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Periscópio 01:00:11

Adriano Franchini
 
 
Olhar através de uma lente que amplia o mundo invisível é abrir uma nova possibilidade para revelar camadas ocultas daquilo que sempre esteve aqui.
 
Foi essa motivação que impulsionou Robert Hooke a publicar Micrographia, em 1665. Ao examinar uma fina fatia de cortiça com o microscópio que ele próprio havia desenvolvido, Hooke identificou uma estrutura composta por pequenos compartimentos vazios e, pela primeira vez, empregou o termo “células”. Tornar visível o que até então escapava ao olhar humano inaugurou uma nova era na ciência: a revelação do mundo microscópico como dimensão fundamental para a compreensão da vida.
 
Séculos depois, o fascínio por desvendar aquilo que escapa à visão direta ainda persiste. Periscópio 01:00:11 parte dessa inquietação investigativa. Aqui a microscopia, como ferramenta tecnológica de acesso a escalas invisíveis ao olho nu, se articula ao desenho para explorar as escalas da matéria e do ser.
 
Entre precisão do olhar e do traço manual, os trabalhos apresentados por Adriano Franchini, expandem os limites da observação. Suas obras revelam que as estruturas que compõe nossos corpos e ambientes ao redor, são também lugares de pertencimento. Cada forma ampliada, cada linha traçada à mão, abriga uma pergunta: o que nos conecta ao outro, à matéria, ao tempo?
 
Periscópio 01:00:11 é um campo ampliado de sensibilidade, onde a arte e a ciência se encontram para nos lembrar que conhecer o invisível é também reconhecer-se parte de algo maior – delicado, complexo e em constante transformação.
 
 
 
Texto crítico: Fabiane Trindade

Periscópio, Adriano Franchini Olhar através de uma lente que amplia o mundo invisível é abrir uma nova possibilidade para revelar camadas ocultas daquilo que sempre esteve aqui. Foi essa motivação que impulsionou Robert Hooke a publicar Micrographia, em 1665. Ao examinar uma fina fatia de cortiça com o microscópio que ele próprio havia desenvolvido, Hooke identificou uma estrutura composta por pequenos compartimentos vazios e, pela primeira vez, empregou o termo “células”. Tornar visível o que até então escapava ao olhar humano inaugurou uma nova era na ciência: a revelação do mundo microscópico como dimensão fundamental para a compreensão da vida. Séculos depois, o fascínio por desvendar aquilo que escapa à visão direta ainda persiste. Periscópio 01:00:11 parte dessa inquietação investigativa. Aqui a microscopia, como ferramenta tecnológica de acesso a escalas invisíveis ao olho nu, se articula ao desenho para explorar as escalas da matéria e do ser. Entre precisão do olhar e do traço manual, os trabalhos apresentados por Adriano Franchini, expandem os limites da observação. Suas obras revelam que as estruturas que compõe nossos corpos e ambientes ao redor, são também lugares de pertencimento. Cada forma ampliada, cada linha traçada à mão, abriga uma pergunta: o que nos conecta ao outro, à matéria, ao tempo? Periscópio 01:00:11 é um campo ampliado de sensibilidade, onde a arte e a ciência se encontram para nos lembrar que conhecer o invisível é também reconhecer-se parte de algo maior – delicado, complexo e em constante transformação. Texto crítico: Fabiane Trindade

Obras

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